impactos ambientais: pilhas e baterias
Santarém - Pilhas e baterias podem causar sérios prejuízos ao meio ambiente e a saúde da população.
Para ajudar no destino final desses produtos, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, estabeleceu uma resolução que entrou em vigor no dia 11 deste mês e que determina aos comerciantes que façam a coleta.
Se no início, as pilhas e baterias eram consideradas solução para todos os produtos modernos, no final das contas, elas podem se tornar um grande problema.
Em contato com a água e outros organismos vivos, os metais que compõem esses produtos formam uma cadeia de contaminação.
As pilhas causam impacto ambiental maior na zona rural, já que são bastante utilizadas pelos moradores do interior.
De acordo com o educador ambiental Edy Lopes, no planalto as pilhas comprometem a área de agricultura.
“Elas acabam sendo jogadas a deriva na área de várzea e o prejuízo é ainda maior porque compromete tanto o solo quanto a água devido à subida e descida das águas”, informou o educador.
Em Santarém, não existe posto de coleta de pilhas, e o destino final desses produtos é o aterro sanitário de Perema.
A dispersão desses materiais compromete a capacidade de vida do aterro que era para durar 100 anos.
O que fazer quando pilhas e baterias, deixam de funcionar ainda é dúvida para muita gente.
Algumas podem ser jogadas no lixo doméstico e outras não.
E fazer a diferença entre um tipo e outro não é uma tarefa muito simples.
Para acabar com a confusão, o Conselho Nacional do Meio Ambiente definiu que até 2010 todos os pontos de venda de pilhas e baterias do país devem ter postos de coleta para receber os produtos usados.
Em Santarém, apenas as lojas locais das operadoras de celular, até o momento, estão procurando se adequar à exigência.
Segundo o consultor de vendas José Carlos Monteiro, primeiramente deve-se isolar o lado negativo do positivo com uma fita isolante e destinar essa bateria