Impactos ambientais no extremo sul da Bahia
No Extremo Sul da Bahia a destruição da Mata Atlântica começou no início do século XVI, com a extração do pau-brasil. Na década de 70 a exploração da madeira, em seguida à implantação da criação de gado, do cultivo do café, criação de assentamentos da reforma agrária pelo INCRA e por ultimo a exploração de eucalipto. A exploração do pau Brasil se deu pela pigmentação vermelha encontrada na madeira que na época tinha um valor econômico, tanto que despertou o interesse dos europeus não só os portugueses, como também dos franceses e ingleses, sua extração foi feita com a mao de obra barata dos índios que em troca do trabalho escravos recebiam diversos apetrechos; dentre eles figuravam roupas coloridas, espelhos e por ultimo machados e facas para acelerar o corte da madeira. Os índios começaram a doar o pau Brasil a outros brancos inclusive a franceses e ingleses em troca de presentes que oportunamente faziam o tráfico de madeiras para a Europa, por esse motivo Portugal resolveu instalar a sua colônia no BrasiL. Outro impacto ambiental é o Industrianato, tipo de artesanato feito de madeiras nobres extraída da mata atlântica que é vendida na BR 101, entre Itamaraju e Porto Seguro aos turistas, gerando fonte de emprego de forma insustentável causando uma degradação sem precedentes aos últimos remanescentes da Mata Atlântica do Nordeste. Parte desses artesanatos é feitos pelos próprios índios que aqui habitam.
Na década de atividade econômica da região era a extração de madeira feita por madeireiros oriundos do espírito santo que instalaram serrarias pequenas e médias e contaram com a multinacional Brasil Holanda que alem de ser uma serraria era afinal uma indústria que beneficiava madeiras e exportava para a Europa.