Impactos ambientais na pisicultura
José Eurico Possebon CyrinoI; Álvaro José de Almeida BicudoII; Ricardo Yuji SadoIII; Ricardo BorghesiIV; Jony Koji DairikiVIUniversidade de São Paulo [USP], Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz [ESALQ], Departamento de Zootecnia [LZT]; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 - Piracicaba - SP, Brasil IIUniversidade Federal Rural de Pernambuco; Unidade Acadêmica de Garanhuns; Av. Bom Pastor s/nº; 55296-901 - Garanhuns - PE, Brasil IIIUniversidade Tecnológica Federal do Paraná, "campus" Dois Vizinhos, Coordenação de Zootecnia; Estrada para Boa Esperança, km 04; 85660-000 - Dois Vizinhos - PR, Brasil IVESALQ-USP, Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição [LAN]; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 - Piracicaba - SP, Brasil VESALQ-USP-LZT; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 - Piracicaba - SP, Brasil
RESUMO
Embora a ciência da nutrição de peixes esteja longe de estabelecer um padrão geral de exigências nutricionais, a necessidade de desenvolvimento de alimentos de baixo impacto poluente há muito faz parte da agenda das comunidades científica e empresarial internacional da aqüicultura. Não só é absolutamente possível formular alimentos ambientalmente corretos, como é necessário modelar a formulação destes alimentos. Porém, é necessária absoluta acurácia para atender formulações espécie-específicas, considerando-se as interações da biologia e fisiologia nutricional das espécies com os alimentos e com as variações abióticas do meio. O conhecimento disponível sobre as mais de 200 espécies de peixe produzidas comercialmente no mundo é ainda incipiente e os sistemas de produção de peixe, nos diferentes regimes de exploração, estão implantados em todas as condições ecológicas possíveis. Neste cenário, produzir rações