Impacto Fukushima
O acidente nuclear de Fukushima (Fukushima, Japão) foi um desastre nuclear ocorrido na Central Nuclear de Fukushima I em 11 de março de 2011, sendo resultado do derretimento de três dos seis reatores nucleares da usina. A falha ocorreu quando a usina foi atingida por um tsunami provocado por um terremoto de magnitude 8,9 na escala Richter. A usina começou a liberar quantidades significativas de material radioativo em 12 de março, tornando-se o maior desastre nuclear desde o acidente nuclear de Chernobyl, em abril de 1986 e o segundo (depois de Chernobyl) a chegar ao nível 7 (Acidente mais grave ou superior) na INES (Escala Internacional de Acidentes Nucleares), inicialmente liberando cerca de 10 a 30% da radiação do incidente anterior.
Os reatores de Fukushima I são do tipo BWR (Boiling Water Reactor) de um projeto de 1960 da GE, Toshiba e Hitachi, com o que é conhecido como uma contenção Mark I. Os reatores 1 e 3 entraram em operação comercial em 1971 e 1975, respectivamente. A potência do reator da unidade 1 é de 460 MWe, para as unidades de 2 a 5 é de 1784 MWe e para a unidade 6 é de 1100 MWe.
Outro fato também a ser levado em conta é o lixo nuclear (resíduo radioativo), que é formado como subproduto da fissão nuclear (usado nas usinas nucleares para produção de energia), que contêm elementos químicos radioativos sem propóstio prático. Este tipo de resíduo radioativo também pode ser gerado durante o processamento de combustíveis para reatores, armas nucleares ou em aplicações como a radioterapia e a medicina nuclear.
Impactos da radiação no meio ambiente
A radiação causa impactos de longa duração no meio ambiente além de problemas de saúde para os seres humanos.
Este processo de contaminação do meio ambiente acontece em cadeia. A partir do momento em que o solo é contaminado, toda vegetação que nele crescer também será contaminada. Os animais que se alimentam desta vegetação também sofrerão as consequências da radioatividade, muitas vezes