Impacto das ONGs
A tradição internacional das organizações da sociedade civil remota a meados do século XIX, com a criação da Cruz Vermelha e outras federações. Desde então, as ONGs são reconhecidas internacionalmente como participantes essenciais na luta pela paz e pela justiça mundial. A própria expressão “ONG” foi usada pela primeira vez em 1959 pela ONU para designar toda organização da sociedade civil que não estivesse vinculada a qualquer governo.
Existem milhões de ONGs no mundo. O seu número exacto é de difícil avaliação. Em termos de serviços de saúde, educação, promoção social e económica das comunidades pobres, rurais e urbanas, as ONGs, somadas, já totalizam mais acções que diversos órgãos da ONU, e, em alguns países, mais do que os respectivos governos.
A contribuição das ONGs Internacionais é multifacetada: mobiliza recursos para refugiados e para projectos de desenvolvimento, colabora para assistência humanitária. Também desempenham um papel de influência ao engajarem-se em trabalhos de educação e de assistência social. São perseverantes em exigir dos governos acções mais conscientes ao nível nacional e multilateral para fixar altos padrões de direitos humanos e ambientais, estabelecer e manter a paz e, para atender aspirações e necessidades básicas dos cidadãos.
As aludidas parcerias entre ONGs e Estados, apesar das vantagens, podem trazer o perigo do esvaziamento das esferas públicas, da profissionalização do exercício da cidadania, da manipulação e cooptação dos cidadãos por governos ou empresas da omissão do Estado na sua responsabilidade pelo interesse público e pelo bem-estar colectivo.
Outrossim, a ADPP Angola é uma organização não governamental registada pelo Ministro da Justiça em 1992. A organização iniciou as suas actividades em 1986 com a construção da 1ª Escola Técnica Rural Paiva Domingos da Silva, hoje a cidadela das crianças em Caxito, uma escola com internato para órfãos e outras crianças vulneráveis.
Desde então, e durante