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RIACHO BACURI: A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NO PERÍMETRO URBANO DE IMPERATRIZ NOS DIAS ATUAIS
O riacho Bacuri é um dos cursos d’água que possui a maior parte da sua extensão localizada em bairros próximos ao centro de Imperatriz.
Apesar de ser uma cidade centenária, somente após a abertura da rodovia Belém-Brasília, na década de 1950, é que Imperatriz passou por um processo de urbanização e crescimento populacional. Até então, tinha uma área urbana bastante reduzida, com aspecto sertanejo e os riachos que cortavam a cidade praticamente intocados. Um cenário de harmonia entre a população e as áreas naturais, que sofriam impactos insignificantes nos ecossistemas locais.
A abertura da futura estrada que ligaria a nova capital brasileira aos rincões amazônicos atraiu centenas de famílias, que vieram para a região tocantina, intensificando processo de ocupação das regiões ribeirinhas.
O riacho Bacuri viu crescer, em suas margens, um bairro que crescia assustadoramente, assim como vários outros que se expandiram sem vivenciar nenhum tipo de planejamento urbano ou preservação dos elementos naturais. O cenário era composto por habitações em condições insalubres, sem água potável, pavimentação, redes de esgotos ou eletricidade.
Diante da situação aqui apresentada, propõe-se neste projeto compreender a problemática que envolve a degradação do riacho Bacuri, investigando-se questões como a participação ou ausência do poder público no combate à degradação do riacho Bacuri; a contribuição da população no processo de contaminação das margens e leito do córrego; o grau de conscientização por parte da comunidade bacuriense, no que se refere aos malefícios causados ao riacho; os impactos causados à biodiversidade envolvida e ainda as moléstias relacionados à poluição que atingem a população local.
Sabe-se que a introdução de substâncias poluentes no meio aquático tem provocado modificações nos ecossistemas, eliminando as formas de vida e poluindo os solos e as águas. O surgimento