IMOBILIZAÇÃO DE ENZIMAS
1. Introdução
Em primeira instância é válido salientar a questão de que a enzima é uma proteína que catalisa as reações bioquímicas do metabolismo. As enzimas agem sobre as moléculas admitidas como substratos e consentem o desenvolvimento dos diversos processos celulares.
Convém salientar que as enzimas não alteram o balanço energético nem o equilíbrio das reações em que intervêm: a sua função limita-se a ajudar a acelerar o processo. Por outras palavras, a reação sob o controlo de uma enzima alcança o seu equilíbrio de forma muito mais rápida do que uma reação não catalisada.
De fato, as enzimas podem ser derivadas de tecidos de organismos distintos, que podem ser células vegetais e animais, e também podem ser originários de microrganismos.
Sendo assim as enzimas são produzidas em uma ampla quantidade provenientes de tecidos animais e vegetais. Um exemplo disto é renina que é utilizada na elaboração de queijos, proteases vegetais utilizadas em anti-inflamatórios, amilases para preparação de mostos de cerveja. Com isso os fatores que podem provocar alterações na atividade enzimática, podem ser considerados sobre a temperatura, e influências de substâncias, em que na temperatura, para exercer sua função biológica, as proteínas devem estar em seus estados oriundos, com suas estruturas primária, secundária, terciária e, quando for o caso, quaternária, íntegras. O calor é um dos fatores que podem destruir essa integridade, provocando o fenômeno conhecido como desnaturação proteica. As influências de substâncias podem atuar ativando ou inibindo sua atividade, onde que essas substâncias denominam-se ativadores e inibidores enzimáticos. Os inibidores enzimáticos são substâncias que amortecem a atividade da enzima, de maneira reversível ou irreversível, por construções que não abrangem a desnaturação da mesma.
A imobilização de enzimas tem se apontado, um poderoso instrumento para aperfeiçoar quase todas as