Imobilização de enzima lipase
Patrícia Tenalia Marchini (PIBITI/CNPq-UEM) patricia_tmarchini@hotmail.com João Henrique Dantas
Universidade Estadual do Maringá – Departamento de Engenharia Química
Gisella Maria Zanin (orientadora)
Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Engenharia Química giselladeq@gmail.com Resumo
Dentre os processos para produção de biodiesel, a transesterificação enzimática tem sido uma sugestão para a obtenção de um produto de alta pureza como um processo econômico e favorável ao meio ambiente sob as condições de reação. O alto custo da enzima, entretanto, é o principal obstáculo, porém pode ser superado pela imobilização da mesma, objetivando-se a redução do custo de produção pela reutilização enzimática. Neste contexto, o presente trabalho buscou a imobilização da enzima lipase de Burkholderia cepacia em carvão ativado, que por sua vez é um material amorfo carbonato, caracterizado por um elevado grau de porosidade, apresentando uma superfície interna. Acerca da imobilização, focou-se analisar o tempo de equilíbrio de adsorção, bem como a faixa de temperatura a que melhor se aplica o fenômeno. Em relação ao tempo mínimo de equilíbrio, o experimento constatou necessárias 8 horas, e a partir disto, foram levantadas isotermas, com as temperaturas de 25, 30, 35 e 40 ºC. Modelos isotérmicos foram utilizados para averiguar parâmetros que explicitavam se a adsorção era favorável ou não. As isotermas de equilíbrio do carvão ativado ajustaram-se melhor ao modelo da isoterma de Freundlich, apresentando eficiência de adsorção cooperativa e em multicamadas, principalmente à temperatura de 30ºC.
Palavras chave: Transesterificação; lipase; imobilização; carvão ativado
Introdução
O aumento da demanda por energia, do preço do petróleo, o aquecimento global devido à emissão de gases de efeito estufa, a poluição ambiental e