Imissao na posse
COMARCA DE XXXXXXXX
XXXXXX, por seu(s) advogado(s) e procurador(es) assinado(s) “in fine”, vêm mui respeitosamente à presença de V.Exa., com fundamento nos artigos 282, 287 e 461-A do CPC, propor a presente
AÇÃO ORDINÁRIA DE IMISSÃO NA POSSE
C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA
contra XXXXXX pelas razões de fato e de direito que passam a expor:
1. DOS FATOS
Processou-se XXXXX tendo sido realizadas hasta pública do bem penhorado, ocasião em que o maior lanço sobre o imóvel penhorado e praceado, objeto dos autos, foi oferecido pela exeqüente: XXXX no valor de R$1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), tendo arrematado o imóvel penhorado, conforme auto de arrematação homologado por sentença que transitou em julgado (cópia documento em anexo).
Destes autos extraiu-se a Carta de Adjudicação (cópia em anexo) passada em favor XXXXXXXX ora Autora, que providenciou seu registro junto ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca XXXXXXXX, sob o:
XXXX
II – DO DIREITO Sabe-se que a Imissão na posse é ação de natureza real e petitória que tem por escopo a aquisição originária de posse assegurada em lei ou em contrato. Diz-se real porque o bem é o verdadeiro objeto do pedido. Quem tem ação de imissão na posse, tem direito à coisa, e não ao cumprimento de uma obrigação. A admissibilidade da presente ação se justifica sempre que impedida a posse do legítimo proprietário, que nunca a teve anteriormente. É uma ação do proprietário sem posse contra o possuidor sem título. No presente caso busca-se amparar a Autora que, ao arrematar e adjudicar o imóvel vê-se obstaculizada de exercer os seus direitos e explorar as atividades agropecuárias sobre a propriedade rural.
A imissão de posse é medida judicial cabível quando, ao adquirente é negada, pelas vias normais, a possibilidade de exercício da posse direta originária, estando