IMIGRAÇÃO

Imigração Italiana no Rio Grande do Sul Os primeiros imigrantes italianos chegaram da região da Lombardia, Piemonte e Vêneto. A Itália e a Europa em geral enfrentava uma grave crise de crescimento demográfico, fazendo com que a população estivesse passando fome e estivesse privada do acesso a terra, que se concentrava na mão de poucos. Essa situação favoreceu a vinda dessas pessoas que viam no Brasil uma oportunidade de melhorar de vida. A imigração italiana no estado do Rio Grande do Sul, iniciou em 1870 com a criação das colônias na serra gaúcha. Em 1875, foram criadas as colônias Conde D’Eu (atual cidade de Garibaldi), Dona Isabel (atual Bento Gonçalves), Nova Milano (atual Caxias) e Quarta Colônia (região de Silveira Martins).

O governo imperial brasileiro trouxe os imigrantes italianos com o objetivo de povoar a região da serra que encontrava-se desocupada e assim, proteger o território de possíveis ataques de países vizinhos como a Argentina e o Paraguai. A ideia era manter um exército civil permanente que pudesse ser requisitado se houvesse necessidade.
Outro objetivo do governo brasileiro era continuar a implantação da pequena propriedade rural e a atividade da agricultura familiar, que já havia iniciado com a chegada dos primeiros imigrantes alemães a São Leopoldo em 1824. Na região da serra gaúcha, dedicaram-se a plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas. No entanto, a introdução do cultivo de vinho tornou a vinicultura a principal atividade econômica dos colonos italianos.
A contribuição da colonização italiana ocorreu em diversos setores da sociedade. Podemos citar o catolicismo, que influenciou profundamente as práticas religiosas, assim como as artes, música, arquitetura e alimentação. Também introduziram o empreendedorismo italiano na abertura de empresas e no trabalho especializado. No campo, os italianos foram responsáveis pela introdução de novas técnicas