Imigração japonesa

O Brasil do século XIX tinha a agricultura dependente da monocultura cafeeira. Vivia assim, um período com falta de mão-de-obra, os fatores principais foram a abolição da escravidão e as péssimas condições de trabalho afugentavam os imigrantes tendo como consequência alguns países que impediam a vinda de imigrantes europeus . Assim cogitou a ideia de trazer mão-de-obra asiática.
Porém, no século XIX os brancos cristãos tinham um forte preconceito contra todo o resto da humanidade, e no Brasil os asiáticos eram tidos como “negros amarelos”, imigrantes japoneses não eram desejados no Brasil. Porém é fato universal que quando se há necessidade de trabalhadores, governos e contratadores tornam-se mais convenientes e menos exigentes.
O Japão da segunda metade do século XIX foi um país de dramáticas transformações. Durante dois séculos e meio o Japão esteve isolado do resto do mundo, sob o controle político dos xóguns da família Tokugawa. A sociedade japonesa era feudal e a economia estava estagnada num sistema agrário e dependente da cultura do arroz, enquanto as potências ocidentais, industrializadas e tecnologicamente avançadas. Depois de uma série de problemas e um drástico enfraquecimento iniciou a Era Meiji; a modernização revolucionou o país. Mas os benefícios do enriquecimento do país ficaram nas mãos de poucos, e fazer rapidamente do Japão uma potência bélica do mesmo nível que as potências ocidentais foi mais prioritário que necessidades sociais. Em busca de empregos e melhores condições de vida, muitos migraram Entretanto, sendo o Japão um arquipélago superpovoado, as opções logo se escassearam e o governo japonês passou a promover a emigração como alternativa.
Vieram no navio Kasato Maru com 781 pessoas.