imigração Italiana no Rio Grande do Sul
A imigração italiana para o Rio Grande do Sul foi iniciativa do governo imperial brasileiro que ocorreu no final do século XIX e início do século XX e fez parte de um projeto geopolítico para preencher os chamados “vazios demográficos”, importar mão de obra europeia, vender as terras devolutas do império, e também pela preocupação com possíveis invasões por parte de países vizinhos. A integração com os italianos enriqueceu a cultura gaúcha trazendo vários benefícios para o nosso Estado.
Palavras chave
Imigração; cultura; economia; desenvolvimento.
A Imigração Italiana no Rio Grande do Sul A unificação do Estado Italiano foi, de forma controversa, o motivo que estimulou a emigração do povo nativo. Com a unificação, o governo passou a não dar a devida atenção aos trabalhadores do campo, deixando a agricultura em situação desfavorável no país. Ainda na década de 60 do século XIX, antes de concluída a unificação, a supressão das alfândegas regionais, a oferta de produtos industriais a preços reduzidos e o desenvolvimento das comunicações haviam destruído a produção artesanal, atingindo os pequenos agricultores, que complementavam as suas rendas com o artesanato familiar ou o trabalho em indústrias artesanais existentes no campo.
A má qualidade de vida foi ao encontro das propagandas brasileiras na Europa em favor da emigração para o Brasil, a união dos dois fatores foi decisiva para estimular a movimentação dos indivíduos, o que deixou vilas inteiras da Itália vazias por conta da mudança de seus habitantes para o Novo Mundo. Do norte da Itália sairiam as primeiras grandes levas de emigrantes em busca de uma vida melhor. A imigração foi planejada como um processo de substituição não só do trabalho escravo pelo trabalho livre, mas principalmente como uma substituição do negro escravo pelo branco europeu em um processo de colonização baseado na pequena propriedade. No início do século XX, com a aceitação em nível oficial da tese do