Imigração haitiana
Da segunda metade do século XIX até o início do XX, a Europa – os quais hoje são países de 1º mundo e muito procurados por emigrantes brasileiros - não ofereciam melhores perspectivas à maioria de seus habitantes. Isso se deu pelo desenvolvimento demográfico, procedente do aumento dos índices de natalidade e da longevidade, associados às dificuldades provocadas pelo avanço da industrialização, como a concentração da renda e a substituição do trabalho manual. Esse cenário levou milhões de italianos, alemães, ingleses, espanhóis e outros povos a cruzar o Atlântico em busca de oportunidades. Os governos estabeleciam negociações com países do continente americano e as companhias de migração. No Japão, no término do século XIX, a mudança do modelo feudal para a industrialização provocou uma migração maciça para países da América do Sul e para os Estados Unidos. No Brasil, os imigrantes vieram substituir a mão de obra escrava nas lavouras do café e trabalhar na indústria.
Imigração no século XXI
As notícias do início de 2012 traziam algo incomum: o Brasil estava sendo "invadido" por haitianos pela fronteira com o Peru, nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, e por Tabatinga, no Amazonas. O país mais pobre das Américas e tumultuado por lutas governamentais. O Haiti é um país fixado na América Central, sua extensão territorial é de 27.750 km², totalizando mais de 10 milhões de habitantes. Antiga colônia francesa, sendo fundada em 1804 por antigos escravos.
Marcada por uma série de governos ditatoriais e golpes de estado, a população haitiana presencia uma guerra civil e muitos problemas. O Haiti é o país economicamente mais pobre da América, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0, 404 sendo assim cerca de 60% da população é subnutrida e 40 % vivem abaixo da linha de pobreza, ou seja, com menos de 1,25 dólares por dia. Se não bastasse tudo isso um terremoto atingiu o Haiti em janeiro de