Imigração Alemã
Inicialmente, a imigração alemã no Brasil foi uma iniciativa de colonização e povoamento, o governo brasileiro havia reconhecido que a imigração estrangeira seria indispensável para o crescimento do país recém independente. Após a independência do Brasil, os primeiros imigrantes alemães chegaram ao sul do país, assentando-se na atual cidade de São Leopoldo. A concentração de alemãs na região sul se deve ao fato de que na época de sua chegada, grande parte da região estava despovoada e as fronteiras com as ex-colônias espanholas ainda não estavam bem definidas.
Os imigrantes alemães se reuniam em grupos e formavam colônias, onde não tinha restrições em relação a idioma, religião ou tradição. Na Alemanha, a estrutura feudal passava por um processo de desintegração e muitos camponeses ficaram sem o trabalho e sem o direito de morar nas terras, ao mesmo tempo em que ocorria um aumento populacional crescente, os camponeses migravam para as cidades e, com o desenvolvimento da indústria nas cidades, a população aumentava ainda mais. Com a introdução da máquina a vapor e outros tipos de tecnologias, milhões de pessoas se movimentavam entre os continentes, ocasionando a imigração. Os alemães que vinham para o Brasil geralmente era camponeses insatisfeitos com a perda de suas terras, empreendedores que desejavam exercer sua atividade livremente e trabalhadores livres. Estima-se que entre 20 e 28 mil alemães foram introduzidos no Brasil nos primeiros cinquenta anos de imigração.
A maior parte dos imigrantes germânicos chegaram ao Brasil no século XX. Na década de 1920 desembarcaram no Brasil cerca de 70 mil alemães, esses novos imigrantes não iam mais para as colônias, rumavam para os centros urbanos, geralmente era operários, professores e refugiados políticos. Na década de 1940 a imigração germânica foi motivada pela Segunda Guerra Mundial que ocorria na Europa. Embora fosse um elemento importante para a diversidade étnico-cultural do Brasil, as