Imigração Alemã no Rio Grande do Sul
Em 1808 a família real portuguesa fugiu para o Brasil para escapar da invasão das tropas napoleônicas que invadiam Portugal que se negara, em apoio à Inglaterra, a continuar com o Bloqueio Continental imposto a todos os países europeus pelo imperador francês. Sete anos depois com a derrota de Napoleão na célebre batalha de Waterloo, em junho de 1815, nada mais impedia o regresso de D. João VI (1767-1826) a Portugal, o que efetivamente ocorreu em 24 de abril de 1821.
Além de soldados, também necessitava o país de colonos que viessem para desenvolver o precário sistema colonial brasileiro. Por influência de D. Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, com quem D. Pedro se casara em 1817, decidiu-se trazer não só soldados mas também colonos das regiões de língua alemã na Europa.
O Rio Grande do Sul no início da Imigração Alemã
Quando os alemães chegaram ao Rio Grande do Sul a província possuía não mais do que 100.000 habitantes, distribuídos entre o planalto setentrional, o litoral, a depressão central e a campanha. A composição política datava de 1809. Nessa primeira divisão política, a província era dividida em quatro municípios: Santo Antônio da Patrulha, Rio Pardo, Rio Grande e Porto Alegre. O colono alemão ficaria localizado primeiramente apenas em Porto Alegre (São Leopoldo/1824) e Santo Antônio (Três Forquilhas e Torres/1826).
Fundação da colônia alemã de São Leopoldo (1824)
Os soldados que o governo imperial brasileiro necessitava ficavam no Rio de Janeiro e eram distribuídos de acordo com a suas características físicas nos Batalhões de Estrangeiros do exército (2.º e 3º Batalhões de Granadeiros e 27.º e 28.º Batalhões de Caçadores). Os colonos e suas famílias eram enviados para Porto Alegre, onde o governo provincial dava-lhes o destino final: a colônia alemã de São Leopoldo, fundada no local onde se localizava a antiga “Real Feitoria do Linho Cânhamo”.
A data 25 de julho é até hoje comemorada como a data