Após o fim da Segunda Guerra Mundial, vários países europeus se reconstruíram e se destacaram no seguimento industrial. Com o crescimento econômico derivado desse setor tais nações como Alemanha e França se tornaram áreas de atração para trabalhadores, sobretudo, imigrantes. Esse processo foi provocado, entre outros motivos, pelo aumento das desigualdades entre países centrais e periféricos. Esta migração está provocando uma crise profunda nos modelos tradicionais de acolhimento dos imigrantes visto que atualmente a Europa sofre de um grave problema: o envelhecimento da sua população. A taxa de natalidade em alguns países europeus é abaixo de 1,5 filhos por mulher, as quais estão focando mais em sua carreira profissional e adiando a formação familiar. Não só os modelos de integração deixaram de funcionar, como também os imigrantes não se acostumam com a cultura dos países de acolhimento, assumindo em muitos casos uma atitude de repulsa ou contestação. Por parte da população europeia vem crescendo um grande xenofobismo dentre esses motivos estão: a ideia de que os imigrantes “roubam” seus empregos e a crise de identidade que aumenta na medida em que a Europa vai gradativamente se transformando em um local miscigenado. Esses imigrantes não costumam retornar para os seus locais de origem, estabelecendo-se em espaço europeu e transmitindo suas heranças genéticas aos seus descendentes, provocando uma transformação étnica. Os migrantes vêm procurando manter as suas tradições e isso gera uma grande crise social, pois os nativos europeus simplesmente não concebem essa ideia gerando conflitos cotidianos e sociais podendo, em um futuro próximo, reverberar em uma crise sem precedentes no continente europeu. Esse tipo de discriminação por parte da população da Europa tem proporcionado o crescimento e a atuação de grupos xenofóbicos, como os Skinheads, na Inglaterra, e os Neonazistas, na Alemanha. E devido às pressões de grupos como esses vários países europeus implantaram