Imaginário e educação
São Luis do Maranhão foi fundada em 1612 pelos franceses, tomada pelos portugueses em 1615 na fatídica Batalha de Guaxenduba, conta a lenda diante do forte de Santa Maria de Guaxenduba, a situação dos portugueses era crítica, não só em virtude de sua inferioridade numérica, mas principalmente porque lhes faltavam as armas e munições com que poderiam sustentar suas posições e depois arremeter sobre os inimigos. Em determinado instante, quando o ânimo dos soldados lusitanos havia atingido o seu ponto mais baixo, surgiu entre eles uma formosa mulher irradiando luz brilhante, e ela, com suas mãos, passou a transformar a areia em pólvora e o cascalho em balas. Diante disso, os combatentes do Comandante português Jerônimo de Albuquerque se reanimaram e acabaram infligindo aos franceses uma severa derrota, e a estes só restou, então, o recurso da rendição.
Este feito militar foi comemorado com o entusiasmo que merecia, e mais tarde, para que sua lembrança não se apagasse e caísse então no esquecimento popular, a Virgem foi aclamada como padroeira da cidade de São Luiz do Maranhão, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória.
Em 1641, foi invadida pelos holandeses e retomada pelos portugueses em 1643. Uma série de acontecimentos e lutas enriqueceu ainda mais a História do Maranhão, portanto percebemos o grande valor histórico-cultural da cidade tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1997.
Segundo Jomar Moraes (1991), há pelo menos 07 (sete) lendas popularmente conhecidas no Maranhão, e outras 200 lendas menos conhecidas variando de acordo com cada localidade.
Nesse Contexto, a cidade de São Luis – MA, é um cenário cercado por símbolos que compõem a memória e o imaginário das populações locais. O contexto da cidade fornece um rico arsenal de lendas, que são transmitidas por meio da tradição oral de geração em geração.
A inquietação para propor este projeto de pesquisa ao processo