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Os textos que lemos, os programas que assistimos, as músicas que ouvimos e mesmo o que nós falamos, sempre estão ligados a dois tipos de linguagens: a denotativa e a conotativa.
Linguagem denotativa: é aquela linguagem que usamos quando escrevemos ou falamos as palavras em seu sentido comum, ou seja, aquele apresentado pelo dicionário.
Ex:
“Uma sociedade extremamente organizada, que não possui nenhum tipo de liderança. Parece impossível? Não no mundo das formigas. Pertencentes ao grupo de insetos sociais, elas vivem em colônias. Dentro do ninho, as tarefas são divididas entre as castas e cada uma cumpre seu papel.
A maioria das formigas em uma colônia é formada por fêmeas, reprodutoras (rainhas) e não reprodutoras (operárias). Essas últimas fazem o trabalho pesado: constroem o ninho, coletam comida e água, limpam, alimentam machos, larvas, e em alguns casos a rainha, e protegem o formigueiro. Em certas espécies, as soldados diferem-se das operárias comuns por terem partes do corpo maiores, principalmente cabeça e mandíbulas.”
Obs: Repare que nesse texto informativo, a linguagem empregada é denotativa, pois as palavras estão com seus sentidos habituais, comuns.
Linguagem conotativa: é aquela linguagem que usamos quando escrevemos ou falamos as palavras em um sentido fora do comum.
Ex:Eu vejo um avião no céu
Eu sinto a toda hora
Que vai pra onde você mora
Essa coceira, este calor
Eu acho que sentei
No formigueiro do amor
(Herbert Vianna)
[pic]
Note que a palavra “formigueiro” não foi empregada em seu sentido comum. O autor procura estabelecer novas relações significativas com a palavra, a fim de expressar o que sente. Isso é linguagem conotativa, e também a base principal da escrita poética.
Ex: [pic]