Imagens de guerra
Posição a defender: Verdade
Introdução:
Nos últimos tempos, muito se tem falado de manipulação das imagens de guerra. Isto deve-se às novas possibilidades e facilidades tecnológicas. Torna-se, então pertinente debater o assunto das imagens de guerra, segundo duas perspectivas: a da verdade e da manipulação.
Neste sentido, e em defesa da verdade, começaremos por discutir alguns conceitos fundamentais: verdade, manipulação e imagens de guerra.
Verdade no fotojornalismo:
A Verdade é uma responsabilidade e obrigação dos jornalistas para com os cidadãos. O trabalho dos jornalistas deve reger-se sempre pela verdade.
O mesmo deve acontecer no fotojornalismo, que toma grande importância em contextos de guerra. Nestas situações, a visualização do conflito é determinante na transmissão das mensagens, até porque “uma imagem vale mais do mil palavras” – as imagens têm um valor informativo mais forte, emocional, e imediato do que a notícia.
A fotografia começou a ser usada pelos jornais diários em 1904 com um atraso de mais de vinte anos em relação às revistas ilustradas. Ela revolucionou a imprensa, pelo seu caracter testemunhal e documental. A imagem é a prova de o acontecimento realmente aconteceu e, por isso, vale mais do que o testemunho de uma pessoa ou os relatos do jornalista. A imagem eterniza, na memória, os acontecimentos.
E ficou célebre uma declaração de Lewis Hine: “Embora as fotografias não possam mentir, os mentirosos podem fotografar”; que tem todo o interesse nesta discussão, que incide no caso concreto das fotografias de guerra.
Ora, as fotografias de guerra passaram a ocupar um lugar privilegiado no contexto do fotojornalismo, a partir de 1938, com a publicação das primeiras fotografias da guerra, feitas por Robert Capa, em jornais do mundo inteiro.
A informação visual é, portanto, muito importante. Mas gera dilemas, que os jornalistas, em compromisso com as organizações