imagem e fantasia
Por: Christoph Wulf
Seminário Internacional “Imagem e Violência”, promovido pelo Cisc – Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia
Vitória Lopes – Jornalismo
Introdução
O texto começa apontando a relação de imagem e educação. Há muito tempo questiona-se o que é imagem e fantasia, entretanto a imagem como fonte de pesquisa pedagógica e sua formação interior começou a ser averiguada há pouco tempo. A imagem ganha espaço para questionamentos e ao longo do texto sua definição e relação com fantasia e imaginação é discorrida.
Desenvolvimento
A educação é a palavra chave do estudo da pedagogia e esse conceito remete imediatamente ao significado da imagem para os processos de educação e formação. Ela foi por muito tempo ignorada na pedagogia, entretanto, se tornou interessante e questionável. “O que é uma imagem?” É uma das perguntas mais fascinantes das ciências culturais. Em consequência disso, a imagem se tornou um tema para a pedagogia. Uma questão de interesse central está na imagem como fonte de pesquisa pedagógica. Que informações as imagens contêm sobre a infância, o relacionamento, escola ou organização dos processos de aprendizagem? Como se relaciona o mundo de imagens interior, individual, com o mundo de imagens da cultura, do imaginário coletivo?
A fantasia é uma das capacidades humanas mais enigmáticas e intrigantes. Ultrapassa o mundo da vida e se manifesta de várias formas. A fantasia abrange a capacidade de perceber imagens, mesmo quando a coisa representada não está presente, o que remete a ideia definida por Aristóteles de que “faz surgir em nós como uma aparição (phantasma)”. Fantasia, imaginação e faculdade imaginativa estão relacionadas à capacidade de ver, pois é a visão que permite às mesmas de existirem. O autor cita diversos estudiosos na área para ratificar sua tese, como o filósofo fenomenólogo Maurice Merleu-Ponty juntamente com Jacques Lacan, em que ambos apontam a importância da percepção e