Imagem de Nossa Srª da Luz de Guarabira
Catedral antes de sua reforma, ainda obtinha uma arquitetura renascentista.
Aos 15 de maio de 1730, o Pe. João Milanês edificou uma Capela cujo orago N. Sª da Conceição, que se atribuiu o motivo de substituição do nome da padroeira para Nossa Senhora da Luz a uma promessa que fizera José Rodrigues Gonçalves da Costa, natural de Beiriz, de Portugal.
Devido a um grande terremoto de Portugal, em 1º de novembro de 1755, que só em Lisboa matou mais de 40000 pessoas, destruindo a cidade, José Rodrigues Gonçalves da Costa, tomado de pânico, fugiu de Pôvoa de Varzin, província de Pôrto.
Católico como era, protestou junto a Nossa Senhora da Luz, padroeira de sua terra Beiriz que mudaria de Portugal para onde não houvesse tremor de terra, conduzindo a família e a imagem de Nossa Senhora da Luz a quem erigia uma ermida. Assim fez, cumprindo a sua promessa, escolhendo Brasil, na Paraíba, em Guarabira para morar e trazer a imagem de N. Sª da Luz.
Dentre estes acontecimentos, ocorria o desenvolvimento de Guarabira como cidade, que em 1820, tendo D. João VI jurado a Constituição Portuguesa, levantou-se um motim e em sinal de protesto, muitos pegaram armas. Os revoltosos reunidos em Cuitegí atacaram Alagoa Grande, avançando até areia onde morreu a questão.
Por força da lei de 29 de novembro de 1832, foi constituído o Distrito da Paz, por lei n.º17 e 27 de abril de 1837, foi ereta a vila com o nome de Independência, desligando-se então da vila de Bananeiras. A comarca foi criada, a 10 de outubro de 1857, um ano após, extinta e restaurada em 1870. Novamente extinta em 1871 e definitivamente restabelecida, a 25 de julho desse mesmo ano.
Em 1874, dera-se a invasão dos “quebra quilos”, havendo depredações por lei 841 de 26 de novembro de 1877, finalmente foi Guarabira elevada à categoria de cidade, considerada uma das maiores do estado.
Assim, com a emancipação política de Guarabira, por decreto n.º 17 de 27 de abril de 1857, com o nome de Vila