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Na França, o coletivo “Stop DSM” qualifica a obra como “perigosa”.
No Brasil, teóricos e profissionais atuantes na área da saúde mental também já se posicionaram contra as reformulações propostas pelo novo manual. O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública (LAPS/ENSP/FIOCRUZ) e a Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) publicaram uma nota “se solidarizando às dezenas de sobreviventes do sistema Psiquiátrico” que ainda no clima de Ocuppy Wall Street se manifestavam na frente da sede da APA no momento em que o novo manual era lançado.
Como vimos, muitas das mudanças foram feitas para melhor caracterizar os sintomas que não são bem definidos pelo DSM IV. Os editores da quinta versão do manual justificam a necessidade de uma nova edição dizendo ser necessário e urgente um manual capaz de detectar “novas doenças” e de “acompanhar evolução do conhecimento científico”. Pensemos no exemplo do transtorno do pânico, antes entendido apenas de forma psicodinâmica, no final dos anos 70 passou a ser relacionado aos efeitos dos hormônios do stress. A propósito desses avanços científicos, o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos afirma o seu propósito de transformar a Psiquiatria atual em uma Neurociência Clínica, usando os avanços no campo da biologia molecular e da genética.
Sabemos também que todos os lançamentos das novas edições do manual foram acompanhados por