Imagem Corporal Nos Transtornos Alimentares 1
Carolina Jabur Saikali1
Camila Saliba Soubhia1
Bianca Messina Scalfaro1
Táki Athanássios Cordás1
Resumo
Os autores fazem uma breve revisão da imagem corporal nos transtornos alimentares.
Palavras-chave: Imagem corporal, transtornos alimentares. Abstract
The authors present a brief review of body image in eating disorders.
Keywords: Body image, eating disorders.
Introdução
Para Schilder (1994), a imagem corporal é a figura de nosso próprio corpo que formamos em nossa mente, ou seja, o modo pelo qual o corpo se nos apresenta.
Segundo Thompson (1996), o conceito de imagem corporal envolve três componentes:
• Perceptivo, que se relaciona com a precisão da percepção da própria aparência física, envolvendo uma estimativa do tamanho corporal e do peso;
• Subjetivo, que envolve aspectos como satisfação com a aparência, o nível de preocupação e ansiedade a ela associada;
• Comportamental, que focaliza as situações evitadas pelo indivíduo por experimentar desconforto associado à aparência corporal.
Para McNamara (2002), crenças culturais determinam normas sociais na relação com o corpo humano. Práticas de embelezamento, manipulação e mutilação, fazem do corpo um terreno de significados simbólicos. Mudanças artificiais em seu formato do corpo, tamanho e aparência são comuns em todas as sociedades e têm uma importante função social. Elas comunicam a informação sobre a posição social do indivíduo e, muitas vezes, demonstram um sinal de mudança em seu status social.
De acordo com Adams (1977), percebe-se que o mundo social, claramente, discrimina os indivíduos nãoatraentes, numa série de situações cotidianas importantes. Pessoas julgadas pelos padrões vigentes como atraentes parecem receber mais suporte e encorajamento no desenvolvimento de repertórios cognitivos socialmente seguros e competentes, assim, indivíduos tidos como nãoatraentes, estão mais sujeitos a encontrar ambientes sociais que variam do não-responsivo ao