Ilusões raciais
Relações raciais
Teorias raciais pelo mundo: inferiorização do negro enquanto “raça”.
Hierarquização das “raças”
Conde de Gobineau: divisão de “raças” através de critérios; teoria de que o Brasil acabaria em menos de 200 anos por permitir a miscigenação.
Não poderia haver contato íntimo entre raças diferentes.
Mulato vem de “mulo”, o animal incapaz de reproduzir e dar continuidade à sua espécie; o erro “genético”.
Outros teóricos importantes: medo da mistura e julgamento da população brasileira com um todo de incapazes.
Capacidade brasileira de pôr o mulato como um resultado perfeito da união de branco e negro.
No Brasil não há dualismo de “raça” ou de caráter como em outros países. Síntese dos opostos como algo positivo.
Estados Unidos: refinamentos ideológicos; distinção total entre negro e branco; legislação racista e dualista; exclusão das categorias intermediárias
Preconceito pela origem (direto e formal – EUA) ou pelo “tipo racial” (contextualizado e sofisticado – Brasil).
Preconceito de ter preconceito – Brasil
Nos Estados Unidos, o mulato ou a categoria intermediária, representava tudo que poderia ofender uma sociedade igualitária e protestante.
Escravidão era um problema nos Estados Unidos: individualismo radical.
Contradição numa sociedade que pregava igualdade: preconceito racial radical.
Sociedade com preconceito velado: forma mais fácil de discriminar.
Triângulo racial
Sociedade brasileira formada por primórdios discriminatórios portugueses.
Mito das três raças: uma sociedade hierarquizada que não se reconhece ainda como tal.
Democracia racial: um mito e uma possibilidade.
Desde o surgimento das relações raciais, em seus mais concretos primórdios, como o período escravocrata, houve uma hierarquização determinante nas sociedades. As bases de tal hierarquização eram a cor da pele e o conceito de “raça”. Sendo assim, as três supostas “raças” que haviam em questão naquela época formavam um