ilusionismo
Na Europa, a mágica demorou a ser difundida, pois a maioria da população era sem estudo, ignorante e bastante influenciada pela Igreja, que tudo avaliavam como sendo bruxaria e então a população acreditava que alguém que conseguia fazer uma moeda desaparecer ou então ressuscitar uma ave, deveria ter pacto com o diabo.
Mesmo assim, a Inglaterra e parte da Europa ocidental, trazem registros de alguns mágicos que executavam seus truques para pequenas platéias e conseguiam muitos aplausos.
Um desses relatos traz o episódio em que um mágico chamado Brandom, que viveu na Inglaterra durante o reinado de Henrique VII, estava realizando uma de suas performances nos jardins da corte e chamou a atenção de todos para um pombo que estava em cima do muro. Então o mágico desenhou no chão, embaixo do mesmo muro um pombo parecido com o real, e cravou um punhal no desenho, e em seguida o pombo real, caiu morto de cima do muro. O rei que assistia a apresentação ordenou que Brandom não fizesse mais este truque, pois se ele foi capaz de fazer com um pássaro seria capaz de fazer com o rei.
Esses e outros truques eram vistos por muitos como bruxaria e com isso os mágicos eram muitas vezes perseguidos.
No século XVI um livro foi fundamental para história da mágica. Reginaldo Scot, um fazendeiro que vivia no condado de Kent na Inglaterra, cansado das cruéis condenações que tudo associavam a bruxarias e superstições, decidiu estudar a arte da magia com profissionais e escrever o livro The Discovery of Witchcraft (A descoberta da bruxaria). Este livro explicava vários fundamentos da mágica, fundamentos estes usados até os dias de hoje.
Entretanto, James VI, que assumiu o trono inglês, ordenou que todos os exemplares deste livro fossem queimados, pois considerou