Iluminuras Medievais
Iluminura (também chamada de miniatura) é uma pintura ou desenho feito à mão que decora ou ilustra o texto de um manuscrito. Os primeiros manuscritos iluminados foram feitos no Egito Faraônico, em papiros no formato de rolo.
As iluminuras ocidentais medievais utilizavam o pergaminho, que era obtido através de uma série de manipulações das peles de bovinos, ovinos e caprinos. Era mais forte que o papiro, suportando melhor as tintas e cores feitas na época, à base de pigmentos e ligantes naturais. O melhor e mais caro pergaminho era o velino , feito de peles de animais natimortos.
Diversas folhas de pergaminhos cortadas do mesmo tamanho e costuradas formavam um códice, um livro.
O códice representava um notável progresso, não só em termos de manuseio, transporte e armazenamento dos volumes, como também porque as folhas podiam ser escritas nas duas fases.
Era um ofício altamente refinado e importante no contexto da arte medieval a confecção de um códice.
Até o século XIII, os manuscritos iluminados eram confeccionados nos monastérios. Os monges copistas caligrafavam os textos religiosos e clássicos e os iluminavam com ricas pinturas, utilizando ainda, ouro e prata nas ilustrações mais luxuosas.
A partir do século XIII, as obras iluminadas começavam a ser feitas fora dos monastérios, por escribas e iluminadores laicos, a pedido de ilustres personagens, pois eram obras caríssimas.
O livro medieval iluminado mais comum é o livro de Horas. Cada livro é único, mas todos contem preces e salmos para serem recitados pelos leigos nas horas canômicas.
O mais famoso Livro de Horas é o “Les Très Riches Heures Du Duc de Berry” considerado o manuscrito iluminado mais importante do século XV. Foi pintado pelos irmãos Limbourg entre 1412-1416 e surpreende pela qualidade da composição, pelos pormenores e magia das cores, tendo a cor verde sido obtida da malaquita e o azul intenso do céu do lápis-lazúli, importados do Oriente Médio.
Anatomia Humana