Iluminura
A produção de iluminuras estendeu-se por vários séculos, compreendendo o período inicial , paleo-cristão, o intermédio, românico-gótico, e o final, o renascentista.
Durante a Idade Média, miniaturas e iluminuras dos manuscritos medievais traziam frequentemente referências às cenas bíblicas, além de temas profanos.
Génesis de Viena (Österreichische Nationalbibliothek) é um manuscrito iluminado provavelmente produzido na Síria na primeira metade do século VI, e é o mais antigo e preservado códice ilustrado bíblico.
No Génesis de Viena, “uma das mais antigas iluminuras conhecidas do cristianismo”, pode-se observar a suntuosidade das cores e já a quebra com o uso de molduras de limite espacial.
Livro de Horas: Riquíssimas Horas do duque de Berry (Les Très Riches Heures Du Duc de Berry) considerado o manuscrito iluminado mais conhecido e o mais belo entre os Livros de Horas do século XV, foi feito pelos Irmãos Limbourg para o duque. Contém, como todo livro de horas, orações a serem ditas a cada “hora canônica” do dia.
Cada ilustração desse manuscrito é encimada pelo hemisfério apropriado e pela carruagem solar, pelos signos e graus do zodíaco, pelos dias do mês, assim como referências ao Martirológio Romano. --------------------------------------------------------------------------------------------------
A partir dos manuscritos é possível perceber que eles surpreendem pela qualidade da composição, pelos pequenos detalhes e magia das cores.
Ambos manuscritos obtêm uma grande variedade de cores, obtidas segundos fontes, através de minerais, plantas ou produtos químicos, misturados com goma arábica para ligar a tinta. O verde por exemplo era obtido a partir de malaquita e o azul, de lápis-lazúli (cor predominante e forte no Les Très Riches Heures Du Duc de Berry.)
Os detalhes extremamente precisos são características do estilo dos Limbourg, que exigia lupas e pinceladas extremamente delicadas,