Iluminismo
A Teoria Iluminista francesa contou com o apoio de grandes intelectuais da época, como Voltaire (1694-1778). Voltaire assumiu um tom extremamente crítico do ideário iluminista, escritor competente e intelectual combativo, ele criticava ferozmente os privilégios da nobreza e do clero, apesar de acreditar em Deus. Suas posições o levaram ao exílio na Inglaterra, onde entrou em contato com as ideias de Jonh Locke e Isaac Newton. O iluminista pregava a liberdade de expressão e a igualdade de direitos, lutava contra a opressão absolutista, mas reconhecia em suas reflexões políticas que certos países, os mais atrasados, deveriam ser governados por monarcas centralizadores acompanhados por pensadores iluministas; era o despotismo esclarecido tomando forma. Apesar de assumir posições favoráveis à liberdade e igualdade de direitos, Voltaire não encarava com bons olhos a população mais pobre, desprezando-a completamente.
Um dos raros pensadores de tradição nobre que assumiu as ideias iluministas foi Montesquieu (1689-1755). Em sua maior obra, O Espírito das Leis, ele defendeu a visão do poder em três esferas, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Cada um deles deveria ao mesmo tempo ser independente e fiscalizar os outros. O aristocrata francês era contrário às revoluções, propôs um sistema de governo com um poder