Iluminismo
“Se existe alguma dúvida sobre as realizações artísticas e literárias do século XVIII, não pode haver nenhuma acerca de sua importância na história das idéias. Foi, na realidade, uma época de notório vigor intelectual, que se espalhou pela maior parte da Europa. [...] No seu sentido mais lato, o Iluminismo abarcou quase todos os ramos do conhecimento: a filosofia, as ciências naturais, físicas e sociais, e as suas aplicações na tecnologia, educação, direito penal, governo e direito internacional.” P. 229
“Foi uma época ainda mais rica na especulação das ciências sociais.”
“Entre estes escritores e pensadores, havia muitos – ainda que nem todos os que aparecem nesta lista – que receberam o nome de philosophe, ou . Como é evidente, o termo é originário da França; e entre os philosophes, os mais ativos e, em muitos aspectos, os mais influentes foram os franceses: homens como Montesquieu, Voltaire, Rousseau, Diderot, d’Alembert, Holbach, Buffon, Helvétus, Condillac, Raynal, Turgot e Condorcet.” P. 230
“Os philosophes não tinham em comum nenhum programa ou manifesto. O mais parecido a um programa foi a Encyclopédie, ou Dictionnarie raisonné des arts, piblicada por Diderot e d’Alembert em 17 volumes entre 1751 e 1772 e na qual colaboraram muitos dos principais philosophes [...]. Além disso, havia diferenças importantes entre eles.” P. 231
“[...] Rousseau, pelo menos em França, era o inadaptado por excelência. Enquanto os philosophes, em geral, escolheram a razão como seu guia, Rousseau replicou com o instinto natural, a e as virtudes do homem primitivo; e enquanto os outros eram urbanos, cosmopolitas e habitues dos salões e da sociedade elegante, Rousseau foi sempre o promeneur solitaire, que considerava a sociedade como uma influência corruptora [...].” P. 231-231
“Todos eles questionavam os pressupostos básicos que os seus contemporâneos tinham