Iluminismo E Despotas Esclarecidos
Frederico II, Prússia → Liberdade de culto; estímulo ao ensino básico; atração dos jesuítas (educadores); abolição da tortura. Exigia obediência, porém permitia liberdade de falar e culto. Procurou estimular a economia adotando medidas protecionistas, contrariando às ideias iluministas, preservando a ordem social existente. A Prússia permaneceu um Estado feudal, com servos sujeitos à classes dominantes dos proprietários.
Catarina II, França → Anunciou grandes reformas, que jamais realizou na prática, como liberdade religiosa e desenvolvimento da educação. A situação na França piorou, pois a servidão não foi abolida e os direitos dos proprietários sobre os servos da terra aumentaram, inclusive a condenação à morte. Melhorou a administração e estimulou a colonização da Rússia. Único resultado do seu governo foi a polidez da alta sociedade russa, completamente afrancesada nos usos e costumes.
José II, Áustria → Fez numerosas reformas ditadas pela razão: abolição da escravatura, igualdade de todos perante a lei, uniformizou a administração de todo o império e deu liberdade de culto e direito de empregos aos católicos.
Ministro Aranda, Espanha → O comércio foi liberado internamente, as indústrias de luxo e de tecidos de algodão foram estimuladas, a administração foi dinamizada com a criação de intendentes (fiscalização das províncias), que fortaleceram o poder do rei Carlos III
No geral, a tentativa de realizar reformas baseando-se em ideias iluministas (Reformismo Ilustrado), fracassou. As mudanças eram apenas aparentes, sem alterar a essência do governo, que continuava absolutista. A aristocracia resistiu a essa tentativa, por ser a maior prejudicada, e muitos recuaram diante da possibilidade de governos representativos ou de manifestações populares, além do péssimo exemplo da Revolução Francesa.
Filósofos Iluministas
François Marie Arouet “Voltaire” → Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de