Iluminismo de Kant
Kant mantinha-se no entanto optimista "Teoria política de Kant e Herder: Despotismo Esclarecido e Legitimidade da Revolução"] de Gonçal Mayos, começando por ver na [Revolução Francesa] uma tentativa de instaurar o domínio da razão e da liberdade. Toda a Europa do Iluminismo contemplava então fascinada os acontecimentos revolucionários em França.
A Revolução francesa vai no entanto ser um marco de viragem, também na filosofia de Kant. Observando a evolução e as realizações práticas, Kant volta a refletir sobre a prometida razão e liberdade.
Nessa obra, o "reino de Deus" anunciado nos Evangelhos recebia como que uma nova definição e uma nova presença: a Revolução podia apressar a passagem da fé eclesiástica à fé racional; onde chegasse a Revolução a "fé eclesiástica" seria superada e substituída pela "fé religiosa", ou seja, pela "mera fé racional." Kant escreve um artigo intitulado "O que é o Iluminismo?" para a revista "Berlinischen Monatsschrift", como resposta a uma discussão na mesma. Um anónimo tinha escrito que a cerimónia do casamento já não se conformava ao espírito dos tempos do iluminismo. Um pastor perguntou na resposta, que era então o iluminismo. Kant respondeu com o seu artigo.
-Início da Revolução Francesa. Kant pronuncia-se inicialmente de forma favorável à Revolução, e sobretudo à secularização resultante, após o qual o Rei da Prússia Frederico Guilherme II da Prússia proíbe Kant de se pronunciar sobre quaisquer temas religiosos.
-Com 80 anos de idade, Kant faleceu em Königsberg, após prolongada doença que apresentava sintomas