Iluminação e ambiente acromatico
A iluminação e o ambiente cromático são um dos principais factores ambientais que têm como principal finalidade facilitar a visualização das coisas dentro do seu contexto espacial, de modo que o trabalho se possa realizar em condições aceitáveis de eficácia, conforto e segurança. Se se conseguirem estes objectivos, as consequências não só se repercutem favoravelmente sobre as pessoas, reduzindo a fadiga, a taxa de erros e de acidentes, senão que contribuem para aumentar a quantidade e qualidade do trabalho.
Toda a radiação electromagnética emitida ou reflectida por qualquer corpo, cujos comprimentos de onda estão compreendidos entre 380 nm e 780 nm, é susceptível de ser percebida como luz, sempre que a sua intensidade seja superior a uns valores mínimos conhecidos como limiares absolutos de percepção visual. Estes limiares mínimos de percepção do olho humano variam para cada comprimento de onda e em função destas se dá como correlação fisiológica a percepção das distintas cores no tipo de visão correspondente.
Cada cor é um conjunto de radiações com um comprimento de onda bem determinado. Por isso cada cor ocupa uma certa zona do espectro. A contribuição de todas estas cores produz a impressão de luz branca.
Como sabemos a luz produz uma impressão de claridade nos olhos. No entanto, a sensibilidade dos olhos varia com cada cor e é máxima à radiação amarelo/verde que se situa no meio do espectro da luz visível.
a) Olho adaptado ao claro. b) Olho adaptado ao escuro.
Fig. 11.13 - Sensibilidade do olho / Espectro da Luz Visível.
Nos extremos do espectro, cores violeta e vermelho, a sensibilidade diminui até que a radiação deixa de impressionar os olhos.
Se uma fonte luminosa emite apenas luz amarelo/verde criará uma impressão de grande claridade mas os objectos parecer-nos-ão todos amarelos/esverdeados e é impossível reconhecermos as cores.
É precisamente graças à existência das radiações