ilha de paqueta
PANORAMA CULTURAL DA ILHA DE PAQUETÁ
Aqui, tão pertinho do Rio de Janeiro, um lugar distante do trânsito, da insegurança, da poluição e ainda por cima salpicado de recantos encantadores, história rica e lendas apaixonantes.
O registro da descoberta da Ilha de Paquetá coube a André Thevet, cartógrafo de Villegaignon, em 1556 e, já no mesmo ano da fundação da Cidade do Rio de Janeiro, 1565, a Ilha era doada por Estácio de Sá sob a forma de Sesmarias.Paquetá sempre cumpriu papel importante na história do Rio de Janeiro e foi envolvida diretamente nos conflitos da Revolta Armada, em 1893. Seus produtos hortigranjeiros, pesca e produção de cal abasteceram a Corte durante séculos.
Já no Brasil-Colônia, os atrativos naturais de Paquetá transformaram a ilha em refúgio de tranqüilidade para nobres famílias. Dom João VI visitava Paquetá com regularidade, hospedando-se naquele, que é hoje o Solar D’El Rei. A tradicional festa de São Roque – padroeiro da Ilha – contava regularmente com a presença do Príncipe Regente, que graças às águas milagrosas do Poço de São Roque teria se curado de uma úlcera na perna.
Muitas chácaras permaneceram preservadas, assim como o casario de diversos estilos que testemunham a ocupação da ilha desde o período colonial. A vegetação nativa domina a exuberante paisagem, e no meio de diversas ruas esbarramos em árvores centenárias, que eram tradicionalmente poupadas na abertura de novos caminhos. Em 1904 foi celebrada em Paquetá a primeira Festa da Árvore. O tratamento paisagístico é delicado e em perfeita harmonia com o meio ambiente.
A Ilha de Paquetá é um bairro do Rio de Janeiro transformado em Área de Preservação do Ambiente Cultural – APAC. Um bairro diferente para se passear com a família e com os amigos. Um bairro sem violência, onde moradores e visitantes se deslocam em charretes, "trenzinho", barcos, bicicletas ou bucólicas caminhadas. As ruas são de saibro, com muito orgulho. Os pássaros e as cigarras