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Como no XI capítulo voltam os homens a ser comparados às formigas, devido ao seu trabalho em cadeia.
Vemos novamente a riqueza do rei.
Assistimos à viagem de Baltasar e ao modo como ele imaginou o convento quando voou.
Baltasar começa a trabalhar no convento.
Fala da desapropriação dos terrenos;
Compara-se o Alto da Vela ao calvário, pelo facto dos trabalhadores sofrerem como Cristo sofreu no calvário.
Somos alertados para a importância dos terrenos férteis que foram utilizados para a construção do convento.
Os animais além de carregarem peso, em excesso, ainda levam com o chicote – note-se a rudeza e a dificuldade do trabalho.
Referência histórica – terramoto de Lisboa em 1755 que destruiu a cidade, vindo mais tarde a ser reconstruída por Marquês de Pombal.
Podemos ver que os trabalhadores respeitam o dia santo, apesar do rei querer o convento pronto no dia do seu aniversário.
Baltasar riscou um sol e uma lua na passarola para o padre Bartolomeu Lourenço saber que eles estavam vivos e que tinham estado ali.
Blimunda vai esperar Baltasar para lhe contar que o senhor Scarllati está na casa do visconde.
Prolepese, pois já se está a prever a morte da filha do rei, Manuela Xavier.
Refere-se novamente o facto de Scarllati atirar o cravo à água devido ao Santo Ofício.
Morte do padre Bartolomeu Lourenço – informação dada por Scarlatti.
Fala da passarola;
Defendam-na, cuidem-na – verbos no conjuntivo, com valor imperativo, como que a apelar à necessidade de manter a máquina em condições de voar.
Partida de Scarllati para Lisboa;
“… o italiano vai triste, não admira, se vem da festa, mas tristes vão os outros também, quem diria, se voltam para a festa.”
O que esta frase quer dizer é que Scarllati vai triste, porque a festa já acabou, os que vão para a “festa” vão tristes, pois vão trabalhar, logo ir para a “festa” ou vir da “festa” não causa mudança