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Introdução

o presente trabalho designa-se a analisar e descrever as construções das escolas do Brasil desde a colonização, no qual sofreu influências estrangeiras, para constituir uma arquitetura escolar brasileira. Houve muitas mudanças na estrutura física de acordo com as necessidades e recursos disponíveis em cada época da história. Compreendendo os diversos contextos sociais e políticos, foi descrito algumas instituições e arquitetos importantes.

PERÍODO JESUÍTICO (1549 - 1759)
Na época do colonialismo o Brasil vivia uma econômia agroexportadora, que girava em torno da metrópole (Portugal). O principal produto era o açúcar, que na Europa tinha autovalor de venda e teve boa adaptação em solo brasileiro, principalmente no Nordeste.
Em março de 1549 chegam ao Brasil os primeiros padres da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola. Padre Manoel da Nóbrega era um dos responsáveis por catequizar os índios. Nessa época a população era formada de índios, negros e alguns portugueses. Os índios eram capturados e aprisionados pelos portugueses para obter terras, estes eram escravizados para realizar trabalhos forçados e maior produção de cana-de-açúcar. Os jesuítas desbravaram o sertão, dedicaram-se na catequese dos índios, fundaram escolas para os filhos dos colonos e impuseram regras de moral cristãs para os indígenas. Imediatamente construíram a primeira escola elementar brasileira em Salvador, cujo mestre foi o Irmão Vicente Rodrigues. De Salvador a obra jesuítica estendeu·se para o sul e em 1570, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). Um deles era o Colégio dos Meninos de Jesus (1550), com pequenas acomodações que comportavam 25 alunos, dentre eles índios e alguns filhos de colonos. Para que os indígenas compreendessem o ensinamento religioso, tinham que

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