Igualdade, liberdade e propriedade
Como será apresentado, Kuntz, em seu texto, expõe suas ideias sobre o Filosofo inglês John Locke, ideólogo do liberalismo e um dos maiores nomes da doutrina Empirista. Introduz o pensamento lockiano sobre liberdade, igualdade e propriedade fundamentada sobre as leis do Estado Natural, tão destacada por Locke. Acentua pontos notáveis sobre as críticas de Locke ao estado e sua participação direta sobre a liberdade e igualdade do homem de forma tanto negativa quanto positiva, como ao destacar a tirania exercida pelo poder estatal ou a participação positiva ao proporcionar segurança social. O Autor ainda ressalta pensamentos importantes de Locke sobre inicio da propriedade privada junto com a criação do mercado e a gestão do estado pós-socializado, fora do contexto neutro ou do Estado Natural coordenando o uso de poder dos indivíduos do povo para contribuir para a igualdade entre os mesmos.
2 CONCEITOS E TEMAS CENTRAIS DO TEXTO
Kuntz, ao introduzir o pensamento lockiano em seu texto, parte da ideia de que para Locke a liberdade e a propriedade eram termos totalmente ligados, quase indissociáveis. Um homem só era livre se tivesse poder, dinheiro ou propriedade. Outros autores aplicaram seu ponto de vista a partir disso, como Rousseau que alegava a impossibilidade ser livre em uma sociedade formada por desiguais. Marx ainda aponta um problema: Em que sentido e até que ponto os homens poderiam, se é que poderiam, ser livres e iguais no mundo capitalista?
A peça fundamental dos pensamentos de Locke sobre o poder político é o igualitarismo. O objetivo dele é discutir a natureza e os limites do poder político. Sobre isso, Locke estabelece alguns pontos:
Não acreditava em hierarquia natural, pela paternidade, relação familiar, ou qualquer outro título.
Não há por que afirmar uma ligação entre o direito de governar com a propriedade, dinheiro. Ainda apresenta a questão de que o Estado não pode interferir no que é privado, só por que tem propriedade e