IGREJA E ESTADO NA MODERNIDADE
Esse trabalho visa explanar sobre as jurisdições que nunca foram bem definidos e a disputa entre a igreja e o estado ocorrido no maranhão, numa época em que o absolutista se prevalecia dando poder supremo ao rei podendo ate interferir em assuntos eclesiástico devido o padroado a igreja começa a perder o seu poder e no Brasil colônia a igreja tinha um papel importante à educação e catequização dos índios para que trabalhassem para a coroa.
“passa-se a uma evangelização que incorpora o despertar para os problemas sociais, os direitos humanos, a denuncia das estruturas injustas, baseada no conceito de Igreja como povo de Deus”. Assim nas comunidades, busca-se uma forma de aliar a pregação do Evangelho com o despertar para a realidade, na linha da revelação, ou seja, de desvelar, tirar o véu que encobre a realidade, de modo a que possa vê-la com os olhos de Deus. Esses olhos mostram, com evidência, os sinais de graça e os sinais de pecado presente em nossa formação social. Procura-se ligar Fé e vida, meditar sobre os “fatos da Bíblia” e sobre “fatos da vida”, associar devoção religiosa e postura política, Reino de Deus e construção de uma nova ordem social”.(Betto, 1978; p. 97).
1 DESENVOLVIMENTO
Mesmo longe de Portugal o bispado do maranhão vivia tais conflitos, pois não havia nada definido sobre o limite entre a igreja e o estado sobre as jurisdições e a política regalista imposta pelo marques de pombal fez com que as questões tornassem mais conflituosas as relações entre as autoridades que representavam o estado e a igreja, a cruz e a coroa que por muito tempo andaram juntas começavam a discordar de vários pontos.
“uma única instituição legal, juridicamente consolidada, ideologicamente arraigada na tradição e nos costumes do nosso povo, e em condições de escapar ao controle direto do poder publico: a Igreja. Por força de sua índole religiosa e do seu sistema interno de organização, a Igreja impede que o poder público