igreja perseguida
Perseguições narradas no Novo Testamento[editar | editar código-fonte]
De acordo com o Novo Testamento, a crucificação de Jesus foi autorizada por autoridades romanas e executada por soldados romanos. Há também o registro de que Paulo, em suas viagens missionárias, foi várias vezes preso por autoridades romanas. O texto do Novo Testamento não relata o que aconteceu com Paulo, mas a tradição cristã afirma ter sido ele decapitado em Roma, sob o Imperador Nero no ano de 54.
Perseguição judaica[editar | editar código-fonte]
O Novo Testamento informa que os cristãos primitivos sofreram perseguição nas mãos das lideranças judaicas de seu tempo, começando pelo próprio Jesus Cristo.
Os primeiros cristãos nasceram e se desenvolveram sob o judaísmo, na medida em que o cristianismo começa como uma seita do judaísmo. As primeiras perseguições judaicas aos cristãos devem ser entendidas, então, como um conflito sectário – judeus perseguindo judeus por causa da heterodoxia. Várias outras seitas judaicas da época, no entanto, como os essênios, foram tão heterodoxas quanto a seita cristã.
De acordo com os textos do Novo Testamento, a perseguição aos seguidores de Jesus continuou após a sua morte. O primeiro mártir do cristianismo foi Estêvão (Atos 7). Os apóstolos Pedro e João foram presos por lideranças judaicas, incluindo o sumo-sacerdote Anás, que os libertou mais tarde (Atos 4:1-21). Numa outra ocasião, todos os apóstolos foram presos pelo sumo-sacerdote e outros saduceus, mas, segundo o relato neotestamentário, teriam sido libertados por um anjo (Atos 5:17-18). Após escaparem, os apóstolos foram novamente capturados pelo Sinédrio, mas, desta vez, Gamaliel – um fariseu bem conhecido da literatura rabínica – convenceu o conselho a