Igreja No Brasil E No Mundo Junho
Após 15 anos de negociações, o Vaticano assinou seu primeiro acordo com o Estado da Palestina, para a Organização da Libertação da Palestina (OLP), o Vaticano é o 136º país a reconhecer o Estado Palestino, "Esse reconhecimento inclui as fronteiras de 1967 e, portanto, Jerusalém Oriental como Palestina, uma posição corajosa do Vaticano", assegurou uma autoridade palestina”. Porém toda essa história não agradou o Governo Israelense que são os vizinhos e os maiores opositores a criação do Estado Palestino, "tal decisão não faz avançar o processo de paz e afasta a liderança palestina da mesa de negociações bilaterais", afirmou um funcionário do ministério das Relações Exteriores de Israel. "Israel vai analisar este acordo e considerará suas consequências", disse a fonte.
A Santa Sé respondeu o funcionário Israelense dizendo que o acordo sobre o lugar da Igreja nos territórios palestinos também expressa o apoio do Vaticano a uma solução "para o conflito entre israelenses e palestinos como parte da fórmula de dois Estados", indicou o Monsenhor Antoine Camilleri, chefe da delegação Santa Sé, em uma entrevista ao jornal Osservatore Romano.
Já no domingo do dia 17 de Maio no Vaticano o Papa Francisco canonizou as duas primeiras santas palestinas da época moderna. Este foi mais um ato do Papa Francisco na busca pela paz com o Oriente. As canonizadas foram à irmã carmelita Santa Maria de Jesus Crucificado, cujo nome original era Mariam Bawardi (1846-1878), e Santa Maria Alfonsina (1843-1927), Maria Alfonsina Ghattas, que ajudou a fundar a Congregação das Irmãs do Rosário de Jerusalém.
O ato também contou com a presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e do patriarca latino de Jerusalém, Fouad Twal, além de muitos fiéis de outros lugares do mundo. O Pontífice aproveitou para discutir mais um pouco com Mahmoud Abbas a respeito do reconhecimento do Estado Palestino e indicou que em breve,