Igreja, Homossexualismo e Direitos Civis
O presente trabalho tem por objetivo discutir o tema Igreja, Homossexualidade e Direitos civis, visando propor ações que venham diminuir o conflito que o tema sugere. É notório que, nos últimos anos, mais que qualquer outra época, Igreja e a comunidade LGBT estão travando uma batalha política, religiosa, psicológica e social.
Política, pois os interesses de ambas as partes são discutidos pelos parlamentares e senadores. Temos como maior exemplo, o embate entre a bancada cristã na Câmara dos Deputados e os parlamentares pró LGBT nas discussões para a aprovação do PLC 122/061.
Pode-se dizer que as disputas também são religiosas, pois: interpretações bíblicas sobre o assunto são revistas e modificadas; igrejas são implantadas para atingir o público LGBT; cristãos sendo taxados como os principais propagadores da homofobia; e, por fim, a propagação de um Deus permissivo em relação ao pecado, ao ponto de aceitar, por exemplo, a homossexualidade e a pedofilia.
A psicologia é a ciência onde os homossexuais mais buscam subsídios para defenderem seus ideais e suas práticas. Em 2012, Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, afirmou em entrevista para a Folha de S.P. que:
“A homossexualidade não é doença, não é um distúrbio. É proibido ao psicólogo oferecer tratamento e cura. O psicólogo que entender que é uma doença pode sofrer um processo.”2 (Verona, Humberto; Debate do projeto da “cura gay” tem confusão. Folha de S.P, n. 30.403, p. C6, 29 jun. 2012.)
Por fim, a celeuma também é uma disputa social quando valores aceitos pela sociedade como normativos começam a ser discutidos, e até mesmo alterados. O casamento homossexual, como também a adoção de filhos por homossexuais altera a estrutura social e propõe novas definições para a família. Os argumentos serão dados dentro dessas quatro áreas propostas acima. Devido ao tema do trabalho, daremos mais ênfase a área política, e nas outras áreas faremos breves comentários por carecerem de