Ignição
Nestes sistemas, o módulo de ignição tem a funcionalidade de um microcomputador. As características principais são:
• O módulo de ignição tem estrutura similar àquela de uma unidade de comando digital.
• O dispositivo de disparo é substituído pelo sensor de rotação e fase. É o módulo, e não o sensor de rotação, quem determina o momento da ignição (ponto de ignição). Lembre que nos sistemas convencionais é o dispositivo de disparo que determina o momento da centelha.
O sensor de rotação serve, também, para o cálculo da velocidade de rotação e como referência da posição do virabrequim.
• Os componentes de ajuste mecânico do avanço são substituídos por cálculos realizados, internamente, pelo módulo, a partir de informações recebidas dos sensores. O valor do avanço básico é determinado, como nos sistemas convencionais, em função da rotação do motor (sensor de rotação) e da carga do mesmo (sensor de pressão do coletor ou do sensor de posição da borboleta).
Esse avanço básico é corrigido em função da informação de outros sensores: temperatura do motor, temperatura do ar admitido, sonda lambda e sensor de detonação ou sensor de octanagem.
A figura 2 mostra um exemplo típico de ignição mapeada; o sistema EZK da Bosch que funciona associado ao estágio de potência TSZ.
Estrutura da Ignição Mapeada
Todo sistema de ignição mapeada possui uma estrutura de controle composta de duas partes:
• módulo de processamento, para cálculo do avanço e do ângulo de permanência;
• circuito de potência para acionamento da bobina de ignição.
Esta duas partes podem encontrar-se integradas dentro da unidade de comando eletrônico de controle do motor, ou, o circuito de potência ser externo àquela.
Funcionamento
Na memória do módulo existem tabelas, ou "mapas", programados com os valores do avanço para as diversas faixas de carga e rotação.
A partir dessas informações, a tabela fornece o valor do avanço básico. Este valor é corrigido