Idosos que moram sozinhos
O presente trabalho de conclusão de curso tem por objetivo primeiro analisar os fatores que denominam a escolha do Idoso a morar sozinho, na mediação das relações familiares e da institucionalização.
A escolha do tema partiu da experiência das autoras em sua vida cotidiana, pois o assunto abordado é algo que com o passar do tempo vem se agravando com intensidade. Ao nos apropriarmos dessa realidade do idoso, sua contextualização dentro das politicas publicas bem como suas características na contemporaneidade foi exigida das autoras revisão bibliográfica.
São diversas e complexas as fases que o ser humano ultrapassa desde seu nascimento até sua morte, fases estas que possuem experiências e necessidades de acordo com o grau de maturidade do individuo. Desde o intenso cuidado que requer um recém-nascido, as decisões e dúvidas da adolescência, bem como, o brilhante episódio deste ser, construir nova família e enfim alcançar o envelhecimento.
Para muitos o fato de ser alcançar a longevidade é um desejo, seja para usufruir dos desejos que a vida permite, ou permanecer o máximo de tempo possível ao lado dos entes queridos.
Por outro lado, é imprescindível lembrar que as circunstâncias que acompanham o passar do tempo geram modificações permanentes no indivíduo e que serão presentes até o fim de sua existência. Partindo desde princípio, podemos considerar fatores como a saúde física e mental que em virtude de situações presentes na sociedade moderna, contribuem para a diminuição dos elementos inerentes á saúde do individuo com maior rapidez do que em tempos atrás.
A diferença, atualmente devido á grandes progressos nas áreas da ciência e tecnologia, é possível obter maiores recursos que garantem ao ser humano a possibilidade de se alcançar mais tempo de vida.
Na década de 40, a expectativa de vida do homem gerava em torno de 47,7 anos, ou seja, uma diferença de quase 50% comparando com os mesmos dados em tempos atuais, que alcançam a média de 73,4%