Idosos em nossa sociedade
Como o "envelhecimento" da população brasileira, tem-se falado muito da importância do bem-estar dos idosos. Em sociedades como a indiana e a japonesa, por exemplo, o velho é a figura mais importante da família e da comunidade. No Brasil, alguns sociólogos afirmam que, se um país precisa de um "estatuto dos idosos" (ou seja, de uma lei) para lembrar a respeitabilidade deles, isso indica que algo está muito errado...
Motivos levam os idosos a não largarem seus empregos após a aposentadoria ou a buscarem outro trabalho após aposentados, dois deles merecem destaque: a busca de complementação da renda e o desejo de se sentir sociamente produtivo e ativo.
O Brasil é um país jovem, no entanto, algumas empresas preferem trocar a “velocidade” da juventude pela experiência e a assiduidade dos mais velhos. Essas empresas consideram que os idosos são mais responsáveis e centrados, já os jovens têm outras ambições e preocupações; a maioria é naturalmente dispersa e não assume responsabilidades. Os muito jovens dividem seus interesses pessoais com suas necessidades profissionais.
A discriminação na terceira idade
“Se ainda precisássemos de qualquer outro motivo para tentar combater a discriminação contra a terceira idade, ou qualquer tipo de discriminação, aqui está ele: a atitude discriminatória é prejudicial para a saúde das pessoas idosas”, afirma a médica Renata Diniz, que dirige a VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade.
A discriminação cotidiana é como “um pedágio” que o idoso paga sem perceber. “Abusos de idosos ocorrem em uma variedade de formas: física, mental, sexual, financeira e negligência. Idosos que sofrem abuso, negligência e/ou exploração estão em risco consideravelmente maior de morte prematura”, diz a médica Vanessa Morais, que também dirige a VRMedCare.
Incontáveis idosos são vítimas de abuso. “E entre os abusadores mais comuns dos idosos estão membros da família, especialmente cônjuges