Idoso
Disciplina: Economia Política I
Tema: Idoso
Salvador/BA
Introdução
Hoje, ser velho se tornou sinônimo de imprestável, de fraqueza, doente e estorvo. Mais uma vez a razão deste comportamento advém de nossas raízes seculares, uma herança cultural negativa que acabamos herdando de nossos antepassados. Alguns povos consideravam o velho como algo inútil, já incapaz de produzir bons frutos para a sociedade, sendo muitas vezes abandonado nas montanhas ou à margem das estradas para aguardar a morte.
Idoso
Dentre as inúmeras injustiças e exclusões sociais presentes neste país estão o desrespeito ao idoso. Essa massa de indivíduos que ofereceram suas vidas para preparar o Brasil que nos recebeu, dando o melhor de si para tornar esta chegada a mais confortável possível, é vista hoje como um peso morto em diversas camadas da sociedade. Desprezo, descaso e até mesmo violência refletem bem o que o brasileiro pensa de seus velhos. Entretanto, ao idoso devemos o respeito e nosso profundo agradecimento por tudo que fez ao longo de sua vida. É dever da família, da sociedade e do Estado amparar o idoso garantindo-lhe o direito à vida. A família deve amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. O Estado deve garantir ao idoso o acesso aos bens culturais, participação e integração na comunidade, bem como liberdade e autonomia.
A velhice também é vista como sinônimo de degradação física e psicológica, e a maioria das preparadas não se acha preparada para conviver com este tipo de limitação natural ocorrida com a velhice.
Entretanto, estes conceitos são injustos, pois velhice não significa decadência. Salvo situações em que o corpo sofre limitações por causa de doenças graves, a velhice é uma fase de grande riqueza e vitalidade do ser humano. É o momento em que o indivíduo olha para trás e percebe o quanto aprendeu com a vida. Errou e acertou, mas viveu, acima de