Idoso
Nas sociedades modernas, a velhice é o sinônimo de recusa e banimento. Recusa vestida com diferentes roupagens: algumas, bastante evidentes, passam pela segregação e pelo isolamento social, pela ruptura dos laços afetivos, familiares e de amizade, pela negação do direito de pensar, propor, decidir, fazer, pela expropriação do próprio corpo, outras, mais sutis, são encontradas no tom de protetor, muita vezes cercado de cinismo, com que lidamos com nossos, velhinhos. (ALMEIDA,2003. pag. 41)
Os avanços tecnológicos fizeram as pessoas envelhecer cedo, essa realidade está cada vez mais comum no mundo, principalmente no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) em 2060, uma grande parcela da população brasileira será de idosos com mais de 60 anos. As pessoas idosas têm habilidades regenerativas limitadas, decrepitude física e o comprometimento das funções cognitivas e mudanças físicas e emocionais que expõem a perigo a qualidade de vida dos idosos.
A velhice é, ao mesmo tempo um destino biológico do indivíduo e uma categoria social. (BOSI, 1973. Pag. 42)
O nosso pais apresenta muitos contrastes sociais marcantes, sendo comum para uma grande parte da população brasileira perdas sociais tornando graves ao avançar da idade. Na sociedade brasileira, há uma grande carência de programas preventivos para a questão do envelhecimento e de serviços que tratem adequadamente os problemas dos idosos sob o ponto de vista físico, psíquico e social.
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Se antes era considerado um privilégio dos países de Primeiro Mundo, é agora novidade e o grande desafio dos países emergentes ou em desenvolvimento. (ALMEIDA, 2003. Pag. 50) A lei nº 628, atribui ao conselho municipal do idoso desenvolver ações voltada para a