idoso
O mundo está envelhecendo, o crescimento da população idosa é uma realidade e está ocorrendo em um nível sem precedentes, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil.
A vida longa do ser humano é uma das grandes conquistas da medicina de diagnósticos e dos medicamentos, vacinas, diminuição da mortalidade infantil, melhoria nutricional, urbanização adequada das cidades, avanços tecnológicos, elevação dos níveis de higiene pessoal/ambiental e diminuição da taxa de fecundidade contribuem para isso.
O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil desde a década de 70, caracterizado como acelerado e acompanhado de longevidade em processo exponencial. Em 1991, a população idosa brasileira com mais de 60 anos ou mais perfazia um total de 10,7 milhões. Hoje essa população idosa já passa dos 14 milhões e no ano de 2020 está estimada em 31,8 milhões, situando o Brasil como sendo o sexto país do mundo em termos de massa de idosos, evidenciando a importância dessa faixa etária no Brasil (Veras, 2002).
Estes números mostram que o processo de envelhecimento e a velhice neste país precisam ser objeto de novas propostas profissionais, de novos investimentos sociais e de uma nova postura da nossa sociedade.
Convém mencionar que o contato com o tema velhice e grupo de convivência de idosos surgiu partir da experiência como estagiárias de Serviço Social do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) no município de Faria Lemos/MG. A partir desta aproximação, indagações acerca do desta temática começaram a surgir, gerando o anseio de aprofundar os conhecimentos.
O projeto de Conclusão de Curso em Serviço Social que ora se apresenta, tem como proposta analisar o processo de envelhecimento e a importância da participação dos Idosos no Grupo de Convivência Feliz Idade do CRAS- Faria Lemos e desta contribuir para a conquista da cidadania e consequente melhoria da qualidade de vida do idoso farialemense.