idoso
No oriente o idoso tem valor e muito.
Ele é importante para a família, é bem cuidado, reverenciado e admirado pelos mais jovens porque a velhice é sinônimo de sabedoria.
No Japão e na China, graças a uma educação milenar, a população é ensinada desde pequena a ver a importância de ter um velho dentro de casa.
Antes de qualquer grande decisão, os japoneses não consultam amigos nem o Google. Ele procuram seus anciãos, porque consideram seus conselhos sábios e experientes.
Na antiga China, o filósofo Confúcio ( 551–479 a.C) apregoava que as famílias deveriam obedecer e respeitar o individuo mais idoso.
No Japão, o Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no hi) é comemorado desde 1947, na terceira segunda-feira de setembro, e desde 1966 é feriado nacional.
Na tradição japonesa, ao completar 60 anos, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, porque somente com seis décadas de vida há a liberdade de usar a cor dos deuses.
Na sociedade chinesa é comum se encontrar anciãos, com 90/100 anos, fazendo diariamente atividade física nos parques municipais. O idoso no Brasil
Conto esses exemplos positivos pra levantar um questionamento importante: por que o brasileiro, ou o ocidental de uma forma geral, não dá o mesmo valor ao idoso?
Nem vou falar do valor vergonhoso das aposentadorias, nem da falta de políticas públicas pra valorizar o velho brasileiro.
Falo do comportamento do povo com seus pais, mães, tios, avós e bisavós.
Será que o preconceito acontece porque o velho não tem mais a pele lisinha, dentes brancos, músculos fortes, seios em pé, barriga tanquinho, e cabelos sobrando?
Será porque ele deixou de ser mão de obra qualificada e de ter o maior salário da família?
Será porque os gostos deles soam ultrapassados?
Mas, o que cargos, beleza e moda importam realmente na vida, se são temporários, se vão acabar um dia?
Eles são apenas o degrau do crescimento que leva à fase seguinte: a da colheita, do retorno, da