Idoso
Após a pesquisa realizada em um Instituto de Longa Permanência de Idosos (ILPI) e a revisão bibliográfica sobre o assunto verifica-se necessário pensar o asilamento como um fenômeno social emergente do século XXI sob uma ótica mais humanizada. E como fenômeno, devemos nos atentar para as possíveis consequências produzidas pela institucionalização. É preciso retirar de uma vez por todas o sentido negativo que soa quando nos referimos a asilos, casas de repousos, abrigos institucionalizados. Como política pública, e até mesmo privada, essas instituições devem mudar significativamente os seus perfis; faz-se necessário ajudar os idosos com outros olhos, é preciso valorizar a história de vida do idoso e enxergar nele um ser dotado de muitas experiências, valores, princípios e bagagem social. Ocupar o tempo ocioso demasiado nestas instituições também é um fato que necessita de mudança; em geral, nestas instituições os idosos ficam a mercê do tempo, sem atividades que poderiam beneficiar a adaptação saudável dos mesmos; a infra-estrutura desses locais deve ser melhorada; os cuidadores dos idosos devem ser mais capacitados para essa demanda; é necessário promover rotinas diferentes e colocar os idosos em contato com o mundo, e não retirá-los da sociedade como se não pertencessem a ela. Temos muito que fazer em termos de ações e intervenções, e isso só será possível quando a terceira idade deixar de ser estigmatizada e discriminada, mas compreendida como uma fase final de vida que merece atenção pela grandiosidade de suas experiências e realizações no palco dessa existência.
Considerações Finais
O envelhecimento populacional brasileiro é uma realidade que se apresenta concreta e crescente, fazendo com que a adoção de políticas e medidas específicas de assistência social e de saúde se façam urgentes, com vistas a propiciar a manutenção da família enquanto unidade essencial provedora de cuidados ao idoso, seja ele autônomo e independente ou com pequenas