Identificação de diferentes metabólitos secundários da Malva Sylvestris L.
Caroline Furrati Chagas, Josélia Rosa Teixeira, João Pedro
Bernardy, Maria Eduarda da Silva Ferreira, Silvio Augusto Ortolan e
Aline Lima Hermes Müller
Departamento de Biologia e Farmácia, Curso de Farmácia da Universidade de Santa
Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
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1 INTRODUÇÃO
A espécie Malva Sylvestris L pertence ao reino Plantae, filo Magnoliophyta, classe
Magnoliopsida, ordem Malvales, família Malvaceae e gênero Malva (Sistema APG III, 2014), originária da Europa e Ásia, com distribuição geográfica nas Américas, Europa, Sudoeste asiático, região mediterrânica e Macaronésia. (DA SILVA; ROQUE, 2002).
Ela pode ser encontrada vulgarmente como: malva, malva-alta, malva-de-botica, malva-grande, malva-maior, malva-rosa, malva-selvagem, malva-silvestre, malva-verde, rosachinesa e rosa-marinha (LORENZI, 2002).
Extratos das folhas e flores apresentam potencial antimicrobiano e anti-inflamatório, extremamente ricas em mucilagem, especialmente na raiz, o que lhe confere grande parte dos seus méritos terapêuticos. Contém ainda antocianinas, óleos essenciais, alguns taninos, flavonóides e glicosídeos (VIANA, 2008).
Tem como efeito terapêutico tratar os problemas do foro digestivo, em caso de inflamação e irritação, em úlceras gástricas e do duodeno, gastrite, colite, catarros, faringite, laringite, bronquites, tosse, com forte ação expectorante e emoliente (VIANA, 2008). Em forma de gargarejos é muito útil para tratar inflamações da boca e gengivas.
O presente trabalho teve por objetivo realizar a obtenção de extratos a partir da utilização de métodos de extração, realizar ensaios de pureza e identificar diferentes metabólitos na droga vegetal Malva Sylvestris L. tais como: taninos, flavonóides, quinonas, heterosídeos cardioativos, saponinas e alcalóides.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Ensaio de pureza
2.1.1. Determinação do teor de água
Primeiramente a droga