IDENTIDADES CULTURAIS JUVENIS E ESCOLAS
ARENAS DE CONFLITOS E POSSIBILIDADES
PAULO CARRANO
‘’ NOS DIFERENTES DEBATES SOBRE os jovens e a juventude em seus relacionamentos com a escola tenho me deparado com depoimentos de professores e administradores escolares que narram algo que poderíamos denominar como uma situação de incomunicabilidade entre os sujeitos escolares’’ ( p. 1 ).
‘’ Alunos, por sua vez, dão testemunho de uma experiência pouco feliz no ambiente escolar, especialmente quando se trata de aulas e professores [ ... ]’’ ( p.1 ). ‘’[ ... ] muitos dos problemas relacionados com a baixa sinergia comunicativa entre professores/as e alunos/as residem numa ignorância relativa da instituição escolar e seus profissionais [ ... ]’’ (p. 2 ).
‘’Uma questão que se impõe de início neste debate se refere à necessária constatação de que o poder de formação de sujeitos pela instituição escolar tornou-se significativamente relativizado [ ... ]’’ ( p.2 ).
‘’A inadequação tanto se refere aos baixos insumos materiais que se refletem na precariedade da maioria dos prédios escolares [ ... ]’’ ( p.3 ).
‘’A escola pública que abriga as classes populares tem se caracterizado como espaço rísticos das instituições—.’’ ( p.10 ).
3. OS JOVENS PARA ALÉM DA ESCOLA
‘’ A compreensão do processo de socialização contemporânea dos jovens pode contribuir para o diálogo intergeracional no cotidiano escolar ‘’ ( p.10,11).
‘’ Spósito (2003) defende que adotemos o ponto de vista de uma sociologia não escolar erenças e desigualdades pessoais e coletivas. Escutar a si e ao outro se torna, portanto, a condição para o reconhecimento e a comunicação’’ ( p. 18 ).
‘’As culturas são produtoras e também produto da complexidade social das cidades contemporâneas. Neste sentido é possível reconhecer que o poder da indústria cultural e suas mercadorias é projetado e também negociado nas subjetividades que se (re)constroem permanentemente nos diferentes territórios das cidades: